Avançar para o conteúdo principal

the thing about the truth...








"eu não devo olhar para a verdade
ela como o sol pode cegar
quando o meu coração bater sozinho
eu juro que os meus olhos vão fechar"



Manel Cruz (Foge Foge Bandido)

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Carta do Além (retalhos de uma memória)

Passei meses sem escrever... triste demais para o fazer, mas este caderno era para momentos assim... Antes escrevia coisas cheias de esperança... aquela esperança que não é mais do que a fé. Mas a minha fé foi-se, ou talvez nunca tenha sido, de facto. Mas foi quando deixei de ter fé (ou de querer ter fé) que deixei de escrever... Talvez por medo de mim própria, do monstro que vive em mim e que eu passei todo este tempo a abafar. Quando consegui voltar a escrever, era tudo menos bonito. Aliás, é tudo menos bonito. É tudo menos bonito mas é quem eu sou... Agora é que eu sou! E tenho medo. Tenho medo de mim, tenho medo de te magoar. Medo de fazer algo sem pensar (que já está mais do que pensado). Medo de estar a escrever para que compreendas o que se passou... porque quando houver algo para explicar eu não vou estar para o explicar... Sei que és a única que possivelmente compreenderia! Sei que é pela tua amizade que continuo a viver. * Para Sempre * « As estrelas são bonitas por ...

Presságio

Houve um tempo em que havia mais do que tempo. Não sei nomear o que nos escorregou das mãos. Por entre os dedos do amor, a areia humedecida da ampulheta secou. Se fosse de outra forma, não seria o tempo. A manhã às vezes traz-nos a lua de olhar aguçado.  Gostava de te beijar as entranhas, de saber do que és feita,  aí dentro, dentro das artérias do coração Gostava de te ouvir cantar quando a luz apaga e ninguém consegue comprovar que também és humana. Era em ti que eu viria a adormecer, a beijar a tua alma. Não podemos ser todos iguais, mas podemos abrir janelas nas paredes, podemos abrir rios nos trilhos das florestas, podemos amar quem nunca foi amado. Vinho tinto, sempre o vinho tinto a lembrar-me  que a volúpia faz parte da vida, como o Porto faz parte da alma. O espirituoso está na capacidade de tirar os pés da terra, sem nunca arrastar os dedos inferiores. O corpo humano foi feito para ficar de pé, com os pés na terra, a empurrar para cima, com os olhos no Todo. Pod...

cigarettes after sex

já não há mais cigarros depois do sexo. Deixei-me do prazer intoxicante de sugar esse veneno adictivo. E ainda assim, ainda não encontrei a vontade maior de me amar a mim mesma. A vida mudou-me. A inocência de querer dar sem nunca receber está em vias de extinção. A mania de pegar nas palavras e armar-me em Cupido foi-se. Acabou-me a bateria do velho teclado sem fios. escrever fica agora para mais tarde.