não consigo ignorar o sentimento de que a existência humana é triste.
tenho um ser no meu corpo quieto, estático e melancólico, inumeras vezes apático.
este ser é louco e visceral,
impulsivo como os pensamentos do mais inquieto estado de alma.
nunca me espreguiço pela manhã.
ainda não descobri se é do deshábito ou se começo cada dia com o bloqueio invisível da expressão corporal.
estalo as minhas asas
como um anjo cansado,
que não sabe ser anjo sem absorver a energia que tenta limpar dos outros.
empatia.
a merda da empatia traz-nos à mente a perspectiva compreendida de todas as falhas e sofrimentos de todos os seres humanos,
a um nível tal que quando olho nos meus olhos me apercebo que me esqueci de me compreender.
é triste que tantas vezes aceitar tudo nos outros me impeça de aceitar a minha própria forma.
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