Morro de saudades de te sentir viva, em carne e osso, que vive e respira numa casa algures numa aldeia, que tem um pequeno quintal e vive o mais que pode da terra, como quem respira instintivamente, que também o ar vem da terra. E tu, como sempre disseste, dela vieste e a ela voltaste.
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Há sempre algo que me faz voltar a ti. Há sempre algo de muito vago e longínquo em reflexões duras de sentir. Sou céptica até em relação ao cepticismo. Sou céptica como tu, que sentias mais do que o que sabias.
Preciso de te sentir, preciso de te sentir. Estarei eu a consumir a tua angústia? Preciso de não me fixar.
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O que se passa comigo, que não faço nada do tempo que passa?
24 de Março de 2014
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