Espaços velhos, vazios, abandonados dentro de mim de inúmeras cores, monocromáticas monotonias luzes de fusco, mortas de calor assim numa aragem de qualquer coisa sombria sons curiosos, violentas harmonias da alma desesperados sussurros do moderno, alterno enchem as paredes, transbordam de calma o que um dia soou de falso eterno beija-me as chagas, afaga-me a dor e abraça-me a cantar, aqui, assim, no lugar da crueldade d'o amor no calor d'algo novo, indifinido, apenas, agora leva-me para longe de mim pega-me, viaja-me, entrega-me ao destino em branco, pedaços de fatalidades por escrever numa barulheira infernal de um qualquer estado pacífico de um qualquer lugar maravilhosamente perdido nos achados encontrados algures na linha que corri, que suei e morri, beijei nunca o correcto, sensação marginal sem espaço nem fundo que assim sendo suga a certeza de viver. Explora-me, guia-me e traz-me de volta ao mundo negro, por fora cheio de d'algo místico, d...