Divindade feita corpo terreno
Do vinho de Baco feito vinagre
Afrodite, posse de olhar, poderoso veneno
A cancioneira despe-se naquele acre
E o linho das tecedeiras geme assim
como que gozando as dores do coração
levando a ágora à doce exaltação
de epopeias nunca antes cantadas a ti
Safo, feita deusa, toca-lhes na alma
dos corpos feitos instrumentos,
renasce a bela língua da terra calma
levando longe os ágeis sofrimentos
E o trigo abana-se, incontrolavel mente,
como que libertando aroma a expensão
entre milenares clausuras sem exposição
pedindo amor ao Universo, insaciavelmente.
Do vinho de Baco feito vinagre
Afrodite, posse de olhar, poderoso veneno
A cancioneira despe-se naquele acre
E o linho das tecedeiras geme assim
como que gozando as dores do coração
levando a ágora à doce exaltação
de epopeias nunca antes cantadas a ti
Safo, feita deusa, toca-lhes na alma
dos corpos feitos instrumentos,
renasce a bela língua da terra calma
levando longe os ágeis sofrimentos
E o trigo abana-se, incontrolavel mente,
como que libertando aroma a expensão
entre milenares clausuras sem exposição
pedindo amor ao Universo, insaciavelmente.
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