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A mostrar mensagens de março, 2019

Será que precisamos disto?

Foi de mim que levaste essa aura bonita de flora e fauna, da mais interior palermice da alma assim florida de te ver passar e logo viajar no tremor. Querer sentir tudo quanto é doce, repetir a poesia da filosofia d'amor, sem ter certeza se sou já um pouco mais do que um moço. Adormeci sem nunca encontrar resposta. Apostaram ontem e amanhã de manhã; mas hoje ficámos como que estáticas. Se isto que faz suar é um inocente ardor, ficámos pois de pergunta posta. Procurando o primeiro nó da maranha, de café na mão e mentes elásticas: será que precisamos disto? Será mais forte a vontade ou a necessidade? Suspende-me o tempo e surpreende-me! Foi de tanto te adorar.

Corpo controlado, mente descontrolada.

Olhei para ti ao longe, naquele entardecer outonal. Quis beijar-te quando me sorriste de alegria. Engordas-me as pupilas. Enterneces-me, digo. Procuro em mim a resolução para esta dificuldade de expressão como se aquela música portuguesa falasse finalmente para mim. Queria fazer-te ouvi-la. Queria que a conhecesses, que a pudesses entender sem que eu a traduzisse. Queria abraçar-te docemente na embriaguez da atracção, na profundidade dos nossos desejos. E ainda uma incerteza de completude a excitar-nos a paixão. Olhar-te pela manhã leva-me a soltar a imaginação. Consegues ver-me na tua? Mas o teu pescoço... Esse íman que magnetiza a minha mente. Já nem sei acalmar o fluxo dos meus nervos. O sangue circula freneticamente. E mais do que fluído, meu amor, é mesmo sem controlo. Como permaneço eu sob controlo, então? Respeito-te. O respeito e a admiração que te tenho controla-me o descontrolo. Corpo controlado, mente descontrolada. Quem me dera a mim saber-te mais. Resta-me aguardar pel