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A mostrar mensagens de setembro, 2011

estupidezes alheias

Quando era miúda, queria ser fixe , queria que dissessem que era fixe. Achava que isso era um qualquer selo de autenticidade de aceitação social. e pior, achava que precisava mesmo desse selo. Tentei, obviamente, conseguir esse selo, praticando muitas estupidezes (que não há outra forma de o conseguir). Mas eu não conseguia disfarçar que era diferente, que não era fixe, pelos meus gostos e pelas minhas preferências, por atitudes que tomava e que deixavam qualquer fixe a pensar "que croma". Mantive longas amizades com pessoas com as quais não me identificava, que não me compreendiam, que gozavam com as minhas opções. O facto de eu ouvir música pesada, para alguns, era uma anedota, para outros era-o o facto de eu ouvir também música calma. Anedota também foi o facto de eu querer ser vegetariana ou simplesmente o amor. o amor... Eles não sabiam, mas estavam a tornar-me mais forte, a dar-me mais motivação para continuar a gostar do que gosto e não querer saber do qu

Filmes que me marcaram # 05 # Monólogos da Vagina

Título Original: The Vagine Monologues Lançamento: 2002 Direcção: Eve Ensler Actores: Eve Ensler, Steve C. Lawrence, Cathy Richardson. Duração: 76 min Gênero: Comédia / Documentário País: Estados Unidos (Indicação Etária: + 16 ) Sinopse: Criado e interpretado por Eve Ensler, que debutou no off Broadway em 1996. Este controverso trabalho iniciou rapidamente uma onda nacional de boas críticas e continuou a percorrer a América do Norte e todo o mundo. Os Monólogos da Vagina captura a performance única de Eve Ensler e viaja para além dos palcos à medida que ela explora o ímpeto criativo por trás dos monólogos, e conduz uma série de novas e reveladoras entrevistas tão inspiradoras como aquelas que motivaram o trabalho original. Porque é que me marcou? Não sei muito bem o que dizer, além do óbvio... Mas terei de ir por aí. O Monólogos da Vagina fez-me perceber que algo está errado no mundo quando não podemos chamar a uma parte do nosso corpo o verdadeiro nome dela. Fez-m

As minhas noites e os meus Monstros – Claustrofobia Cáustica Encurralada

A noite assusta-me, mais do que qualquer outra coisa. Eu não tenho monstros debaixo da cama ou no armário, as sombras esquisitas das árvores na parede não me incomodam e o paranormal não é uma ameaça. O que me assusta é outra coisa, outra coisa invisível, mas existe. É que à noite os meus Monstros libertam-se e comem-me viva. Esgotam-me os sorrisos e criam rios pela minha cara que continuam pelo meu pescoço, até ao meu peito. É assim que me secam os olhos. O pior é que os meus Monstros não são imaginação ou miragem. Atormentam-me, torturam-me e por vezes tentam matar-me. A noite assusta-me mais do que qualquer outra coisa e eu tenho medo. Os meus Monstros trazem o pior de mim e vêm acompanhados de todos os meus medos. Outras vezes são persistentes e resistentes ao tempo. Arrastam-se pelas horas e deixam de ser criaturas da noite para passarem a escurecer o dia. E o meu sono arrasta-se acordado porque não me deixam fexar os olhos. Faz parte da tortura. Eu? Eu olho em redor. A luz fi

the thing about the truth...

"eu não devo olhar para a verdade ela como o sol pode cegar quando o meu coração bater sozinho eu juro que os meus olhos vão fechar" Manel Cruz (Foge Foge Bandido)

I am ?

Acho que só procuro encontrar-me e, por outro lado, acho que já me encontrei e só tenho medo de abrir os olhos para ver onde estou...